terça-feira, 21 de junho de 2016

Resenha da VI Folk Fair

Fotos por Sergio Scarpelli

Hail, amigos!

Neste domingo, 19 de Junho, rolou em Osasco, SP, a sexta edição da Folk Fair, evento organizado pela equipe OZanime. O local foi, como sempre, o Centro de Eventos Pedro Bortolosso.


Cerca de duzentas pessoas comparecerem ao longo do dia, atraídas principalmente pelas bandas que tocariam no evento, como Taberna Folk e Confraria da Costa.

Pelo número da edição, alguém poderia pensar que o evento já existe há seis anos, mas na verdade a primeira Folk Fair aconteceu em fevereiro de 2014, e desde então a festa tem acontecido cerca de duas vezes por ano.

O ponto forte do evento são sempre as atrações musicais. Além da excelência musical do Taberna Folk, presente em quase todas as edições até hoje, o evento já teve anteriormente apresentações de grupos como Olam Ein Sof, Taverna e até Tuatha de Danann, o maior nome do Folk Metal nacional.

Os portões abriram às 11h da manhã e quem entrava no evento podia dar uma curta passeada pelas tendas de expositores. O nome do evento, cuja tradução é Feira Popular, poderia sugerir que o foco é a feira temática, mas infelizmente houve nessa edição uma quantidade bem reduzida de estandistas. Havia nomes de qualidade e conhecidos no meio, como a Adit Medieval, a Felicity e a Taverna de Odin, mas que pareciam isolados no grande galpão.



A primeira atração, ao meio-dia, foi a apresentação da banda Eldhrimnir, de Santa Isabel (SP), cuja melhor definição do som segundo os próprios integrantes é um “Acoustic Folk”. Trata-se de um grupo novato na cena folk, formado em 2015, mas que fez uma apresentação carismática e animada, com canções autorais de temáticas variadas, como pirata, paganismo,  adoração à natureza e bebedeira, ou seja, um caldeirão eclético.



Do lado de fora do galpão, havia o estande da Arquearia Valphenda (pertencente à própria organização da Folk Fair), onde os convidados podiam atirar 5 flechas por R$ 5,00.


Havia basicamente duas opções de alimentação: uma grande tenda de comidas orientais do lado de fora do galpão, e a tenda do pessoal da Taverna de Odin do lado de dentro, com algumas opções temáticas, como o delicioso sanduíche de carne de javali e repolho roxo, perfeitamente harmonizado com molho de mostarda e mel (R$ 22,00).


A Turma do Gavião, iniciativa de educação animal e interação animal assistida, trouxe duas magníficas aves que receberam atenção do público e posaram para inúmeras fotos:



A segunda atração musical, às 14h, foi o Bando Celta, de Porto Alegre (RS), um grupo fundado em 2013 “que se reúne com o intuito de tocar músicas folclóricas de várias culturas com irreverência e contato com o público, entre elas a Celta e a Irlandesa”. Foi mais uma apresentação bem animada, a despeito do público reduzido.



Draumur entrou às 15h30, e como sempre reuniu praticamente todo o público do evento para ver sua apresentação. E no final, como de costume, o grupo ensinou uma dança para os convidados, que dessa vez  foi Strip the Willow, uma dança tradicional escocesa em que homens e mulheres formam duas fileiras paralelas e giram com seus pares enquanto avançam pelo corredor que é formado.



Veja nosso artigo contando mais sobre o Draumur.

Logo depois, houve a tradicional apresentação de combate medieval com os guerreiros do grupo Ordo Draconis Belli.



Veja nosso artigo contando mais sobre a Ordo Draconis Belli.

Pouco antes das 17h, entrou no palco a banda Confraria da Costa, formada em Curitiba (PR) em 2010. Como o nome já sugere, trata-se de um grupo de Rock Pirata, com letras sobre pilhagens, motins, bebedeiras e aventuras. O som é algo bem inusitado, mas me lembrou um pouco Matanza, especialmente na voz rouca do front-man.



Em seguida, assistimos a apresentação do Nomadic Tribal Fusion.


Às 19h30 finalmente começou a apresentação do Taberna Folk, atraindo para perto do palco quase todos no evento. E faça chuva ou sol, com grande ou pequeno público, sabemos que o show dos taberneiros é sempre divertido e de qualidade.


E no fim, o publico se juntou a eles para uma última foto:


Veja nosso artigo contando mais sobre o Taberna Folk.

Paralelamente, dentro do espaço da Folk Fair, aconteceu durante todo o dia a primeira edição do Joga Osasco, evento organizado pelo grupo homônimo, “que visa criar uma maior interação entre os jogadores de jogos de tabuleiro, card game e RPG na cidade de Osasco/SP”. Houve mesas de RPG e boardgames disponíveis, era só sentar e jogar.


Enfim, o evento terminou por volta das 20h30, após a apresentação do Taberna Folk.

Como dissemos no início, o forte são as atrações musicais. O valor do ingresso (R$ 40,00 antecipado e R$ 60,00 na porta) compensou para ver 4 excelentes atrações musicais no palco, além de outras performances de grupos do meio medieval como Draumur e Ordo, mas a feira estava bem pequena e não havia muitas outras atrações que dessem conta de entreter de fato o público. Isso se reflete na quantidade de convidados, que reduziu bastante em relação às edições anteriores.

Em compensação, em novembro, nos dias 05 e 06, acontecerão duas edições especiais da Folk Fair com presença inédita no Brasil da banda alemã Faun, um dos maiores nomes de música folk no mundo. No primeiro dia, o show será na Clash Club, e São Paulo, e haverá abertura da banda Taverna (Belo Horizonte, MG) e do Taberna Folk (Cosmópolis, SP). No segundo dia, será no Centro de Eventos Pedro Bortolosso, em Osasco (o mesmo onde acontecem todas as edições regulares da Folk Fair), e a abertura ficará novamente por conta do Taberna Folk e do Terra Celta (Londrina, PR).
Ansiosos? Nos vemos por lá!

*Todas as fotos deste artigo são de Sérgio Scarpelli, fotógrafo experiente que registra a maioria dos eventos de temática medieval no estado de São Paulo.

3 comentários:

  1. Fui pela primeira vez de Santos. Adorei o som das três primeiras bandas,ou seja, todas que vi. Gostei também da comida e da feirinha. Minhas críticas (construtivas) são o local e a cidade. Talvez sirvam bem para o pessoal que frequenta, mas para mim ficou difícil. O último onibus para Santos de Osasco sai às 19h30 e a rodoviária do local é horrível. Não pude ver o Ats e a Taverna Folk, que queria muito. Talvez devesse começar antes. Cheguei às 11h30 e entrei porque os portões estavam abertos. Então a organização tirou as pessoas que chegaram cedo (porém dentro do horário) do interior e nos colocou em uma fila no sol do lado de fora por pelo menos 30 minutos até montar a "bilheteria" que era somente duas mesas de plástico. Na minha opinião seria bom se começasse às 10 e fosse perto de alguma estação de metrô em São Paulo.

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  2. Senti falta de comentarem ai sobre as arenas do Darastrix Swordplay, que sempre é um grande divertimento do evento.

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  3. Não pude ir na Folk Fair do meio do ano porque estava internado no hospital, mas essa de novembro eu posso estar com câncer terminal, foda-se! Não perco Faun por nada nessa vida *u*

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