Qual foi o melhor hidromel brasileiro de 2016?

Salve, apreciadores de hidromel!

Como eu disse em meu artigo sobre a história do hidromel (veja aqui), ele é um elemento importante do que hoje é o medievalismo no Brasil, mesmo sendo uma bebida que surgiu muito antes da Idade Média.

Se você começou a ler esse artigo procurando uma resposta para a pergunta do título, calma! Leia até o final pra entender J

Sobre nossa coluna de hidroméis

Desde que comecei com o blog, em maio de 2015, que eu tinha a pretensão de falar de hidroméis por aqui. Mas só coloquei a bendita ideia em prática em meados de 2016.

Acabei desenvolvendo a proposta de experimentar e falar sobre um hidromel brasileiro por mês, de modo que entre julho e dezembro de 2016 falei aqui no Cena Medieval de exatamente meia dúzia de diferentes produtores, dos quais apenas um eu já conhecia desde antes de iniciar a coluna.

Foi uma experiência enriquecedora, principalmente por descobrir que esse universo de produção de hidromel já tem um tamanho considerável no Brasil e um potencial pra crescer mais ainda. Pretendo continuar a experiência em 2017, então continuem acompanhando!

Um dos resultados da coluna foi ajudar a divulgar as marcas que experimentamos, e esperamos que essa divulgação de intensifique cada vez mais, até para o público começar a perceber a riqueza dessa produção no Brasil.

Para cada hidromel, tentamos preparar um prato de culinária medieval diferente, o que foi em si outra experiência interessantíssima que envolveu uma boa dose de pesquisa e aquisição de conhecimento. Recomendo que quem gosta de Idade Média experimente todas!

Então decidimos divulgar qual desses é o nosso favorito!

Um decisão difícil

E vejam bem: não estou falando do melhor hidromel em termos absolutos, basicamente por dois motivos:

Primeiro porque nós do Cena Medieval não somos sommeliers, e portanto não temos condições de avaliar as características técnicas mais sutis. Deixamos isso para os profissionais! (usando a terminologia da cultura dos vinhos, estamos mais próximos de enófilos, ou seja, apreciadores da bebida com algum conhecimento/erudição sobre ela).

E segundo porque nossos artigos, especialmente os artigos sobre hidromel, são escritos de forma simples, para que todos possam entender e conhecer as características básicas desses hidromeis, como carbonatação, doçura, licorosidade e teor alcoólico.

Então vamos revisar os seis hidroméis que experimentamos esse ano (já com os links para os respectivos artigos):

6 Hidroméis que experimentamos em 2016!

Julho – Bee Gold, acompanhado de Apple Bacon

Agosto – Velho Oeste, acompanhado de Torta de Pombo

Setembro – Alfheim, acompanhado de Coelho Assado em Vinho Condimentado

Outubro – Ferroada, acompanhado de Oyles Soppes

Novembro – Hahn, acompanhado de Linguiça de Porco e Chucrute

Dezembro – Triple Horn, acompanhado de Yule Ham e Purê de Maçãs

Enfim, o melhor hidromel é...

De nossa parte, vamos divulgar no final de janeiro/2017 qual foi o nosso favorito dentre esses seis e os nossos porquês. Mas também queremos saber qual foi o melhor pra vocês!

Estamos começando hoje uma enquete aqui no blog, usando a plataforma Ferendum, na qual os leitores e seguidores do Cena Medieval poderão opinar sobre o melhor hidromel brasileiro que beberam em 2016. Na lista com as opções para votação, procuramos contemplar a maior quantidade possível de hidroméis presentes no meio medieval, e não apenas aqueles que já abordamos na coluna. Veja aqui na aba lateral esquerda do blog ou acesse diretamente a página da votação no Ferendum:

http://www.ferendum.com/pt/PID54630PSD55679

No dia 30 da janeiro de 2017, daqui a quase um mês, vamos divulgar os dois resultados: O melhor hidromel de 2016 segundo a redação do Cena Medieval (dentre os que abordamos na coluna) e O melhor hidromel de 2016 segundo os Leitores, considerando uma lista bem maior de rótulos nacionais!

Não deixe de votar!