sábado, 21 de abril de 2018

Resenha do IV Jantar Medieval Ordo Draconis Belli

Fotos por Renata Saito

Salve, medievalistas!

O último final de semana foi cheio de eventos: Jantar da Ordo no sábado à noite, e no domingo show do Corvus Corax, ao mesmo tempo em que acontecia a Copa São Paulo de HMB.


Estivemos mais uma vez no Jantar da Ordo, veja aqui o que achamos do evento:

O tempo está voando e quem acompanha sempre o Cena Medieval pode ter percebido que estamos postando com uma frequência um pouco menor. Este Skald que vos fala se meteu na empreitada de fazer faculdade de História, então o tempo está um pouco mais curto.

Portanto nesse ano provavelmente haverá menos resenhas de eventos, mas o Jantar da Ordo é um evento em que fazemos questão de ir, pois estamos lá desde a primeira edição, em 2015, e pudemos acompanhar a evolução da organização nesses anos.

A Ordo todo mundo já conhece, né? Bom, se você é novo no meio medieval, a Ordo Draconis Belli é um grupo que estuda diversos aspectos do período medieval, mas com grande foco em técnicas de combate, armamentos e armaduras de variados períodos e localidades na Idade Média – ou seja, técnicas, armas e armaduras de diferentes recortes históricos.

Com efeito, na foto de capa dessa resenha, você pode identificar um membro da Ordo caracterizado como cavaleiro  teutônico, outro como cavaleiro alemão do séc. XIV (de armadura completa), e vários membros com conjuntos mais inspirados em diferentes recortes dentro do que se convenciona chamar de Era Viking (e eles que venham aqui no post me corrigir se alguma dessas minhas classificações estiver incorreta, rs).


Várias recomendações importantíssimas
O evento, por sua vez, é a comemoração do aniversário do grupo, que este ano completou sete anos de existência. Esta grande comemoração aberta ao público já virou um dos principais nomes do calendário de eventos medievais paulista, acontecendo sempre no mesmo local, na cidade de Socorro/SP. Se você acompanha o Cena Medieval no instagram, provavelmente viu que nós fizemos uma cobertura em tempo real, com fotos, videos e stories de momentos legais do evento - e se você ainda não acompanha, tá na hora de começar:


...essa daqui também...
O formato do evento é sempre um grande jantar (self-service), servido durante várias horas, com diversas atrações acontecendo ao mesmo tempo, todas de alguma forma relacionadas ao medievalismo de forma lúdica: arco-e-flecha, área viking, apresentações de luta, apresentações de dança, exposição de aves de rapina, etc.





Grupo Draumur em apresentação


Poucas coisas são tão impressionantes quanto o FOGO!


As mesas incluiam pães, pastas, queijos, frutas e carnes. Aliás, sobre a comida, como eu já comentei em resenhas anteriores, o segredo é não ser afobado. Inevitavelmente filas grandes se formam na primeira hora depois que a comida é servida, mas se você aproveitar esse tempo pra curtir o evento e deixar pra pegar a comida um pouco depois, vai poder se servir tranquilamente sem enfrentar fila nenhuma.


E não se preocupe, a comida não vai acabar: até o último momento da festa as mesas ainda estavam fartas, mesmo quando a galera já estava empanturrada. Então fica a dica: faça um lanche em casa antes de ir pro evento, pra não chegar esfomeado, e aguente uma horinha para as filas diminuírem (não é como em certos eventos por aí em que as filas são permanentes, praticamente uma atração do evento...)








Na área da feira havia dois apresentadores, anunciando o começo de cada atração, o que é uma melhoria considerável, apesar das piadinhas insistentemente repetidas (será que eles convenceram alguém de que café e hidromel são as melhores coisas do mundo? Comentem aqui no post).

Um dos arautos do Jantar!
Brincadeiras à parte, a iniciativa é ótima. Muito bom ter mestres de cerimônia (ou melhor, arautos!) anunciando as atrações no microfone.

A área viking este ano estava maior, havia um ferreiro fabricando pontas de flecha ao vivo pra quem quisesse ver, e dois simpáticos cabritos ficaram num cercadinho pra quem quisesse fazer um carinho.






Saindo uma ponteira de flecha!

Renata e os anfitriões mais simpáticos do evento
A música ficou por conta dos grupos sempre presentes Beoir, Olam Ein Sof e Taberna Folk, além da novidade Oaklore, que surpreendeu positivamente.





Oaklore mostrou carisma no palco, com um repertório que esbanjou covers de Blind Guardian
Acabamos não tirando foto do Taberna Folk, mas a apresentação deles foi como sempre bem bacana, e teve até um cover da ótima canção Het Bier Zal Weer Vloeien do Heidevolk, banda holandesa que passou pelo Brasil no ano passado (inclusive o Batata e o Romagnolo estão de parabéns pelo holandês aprendido pra cantar essa música, haha).

A apresentação de luta da Ordo também foi bem bacana. Tive a impressão de que todos os membros do grupo estão com armaduras um pouco mais completas (loot de vários anos?), o que permitiu movimentos mais violentos, incluindo uma voadora do Dantas no Landini, na última luta, que eu queria muito ter gravado.





Enfim, as atrações são mais ou menos as mesmas dos anos anteriores, mas a experiência dos organizadores trouxe um domínio maior do programa, que correu sem grandes atrasos.

Nossos amigos e parceiros do Cozinha dos Tronos estiveram por lá fazendo cobertura em video do evento e nós fizemos uma pequena participação, passem lá no canal deles pra conferir. :)


O valor dos ingressos foi de R$ 135,00 no primeiro lote e R$ 155,00 no segundo, e além disso havia, como sempre, os ônibus fretados do evento que pegavam a galera no metrô Carandiru, em São Paulo, e deixavam lá na volta, ao preço de R$ 50,00 por pessoa. Para quem ía de carro até Socorro, o estacionamento era gratuito. Ou seja, um gasto aproximado de duzentos reais pra curtir um evento open bar, open food e com diversas atrações.


Se você perdeu dessa vez, ano que vem com certeza tem mais. Parabéns mais uma vez aos Dragões Guerreiros – que o evento continue sempre crescendo!



Veja também aqui no Cena Medieval:




Ordo Draconis Belli, nosso artigo sobre a história do grupo

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